FROM:  Creation Research Society   
www.creationresearch.org
Creation Matters  • Vol. 18, No. 6 • Nov/Dec 2013, Pg. 1-3
O Mysterious Sino Encontrado em Carvão
Dave Woetzel,
(Abridged Article)

O dilúvio descrito em Gênesis foi um ato de julgamento, propositadamente enviado para destruir as civilizações ímpias dos dias de Noé (Gênesis 6: 5-7). Pode ser que toda a região habitada da terra anciã (provavelmente um único continente na época) foi recoberta assim "limpando" ou enterrado sob massas de rocha sedimentar todos os vestígios das atividades humanas. Portanto, não é de se estranhar que nós não encontramos quase nenhum vestígio das civilizações de longa vida dos patriarcas mencionados no início do Gênesis.

Em seu artigo clássico intitulado Onde estão todos os fósseis dos Homens? (Where are All the Human Fossils?), Snelling (1991) revisou realidades de uma inundação, como mobilidade humana, o poder destrutivo das águas do dilúvio e suspensão diferencial. Em seguida, ele escreveu:
Quando tomamos todos esses fatores em conta, parece pouco provável que muitas das pessoas presentes na época das águas do Dilúvio poderiam ter sido fossilizadas. Mesmo que um punhado, talvez alguns milhares tenham sido preservados por fossilização, quando números tão pequenos são distribuído através do vasto volume de sedimentos da inundação as chances de serem encontrados na superfície são matematicamente muito, muito baixas, menores ainda de ser encontradas por um cientista profissional que poderia reconhecer sua importância e documentá-la corretamente.

Sino feito de liga metálica encontrado em
uma mina de carvão de alta profundidade.

Houveram muitas histórias promissoras sobre a descoberta de esqueletos gigantes pré-diluvianos, artefatos antediluvianos, e até mesmo da própria arca. Normalmente, o resultado final dessas histórias é decepção. Por isso, é importante empregar cuidado e objetividade em relação a tais reivindicações. É fácil, mesmo para os cientistas treinados, cometer erros de observação ou ao apresentar um achado dramático para reforçar seus próprios argumentos tirar conclusões precipitadas.

A exatidão histórica da Palavra de Deus foi demonstrado muitas vezes, e os cristãos não precisam artefatos para fundamentar sua fé. A Bíblia diz, “Como conseqüência, a fé vem pelo ouvir as boas novas, e as boas novas vêm pela Palavra de Cristo.” (Romanos 10:17). No entanto, é intrigante investigar artefatos arcaicos que podem fornecer pistas sobre o mundo antes do Dilúvio. Nós procuramos glorificar a Deus através da harmonização a verdade revelada de Gênesis com a investigação científica adequada, buscando entender Sua criação original.

   Newton Anderson e o sino

Uma destas descobertas digna de um estudo mais aprofundado é a de um sino que foi encontrado embutido em um pedaço de carvão por Newton Richard Anderson. As circunstâncias que rodearam este evento e as investigações subsequentes do sino por diversas entidades aqui estão descritas. Principalmente com base em minha entrevista gravada do Sr. Anderson em 20 de janeiro de 2007, e uma conversa por telefone em 19 de maio de 2013.

   Carvão de West Virginia

Na década de 1940 um vizinho chamado Carl Hoylman entregou carvão para a família Anderson. Ele negociou com proprietários da terra direitos para extrair o carvão, vende-lo, e entrega-lo. O carvão betuminoso estabelecido em West Virginia Upshur County é datado do período Carbonífero, que supostamente teria durado de 323 até 298 milhões anos atrás (Anonymous, 1997). Obviamente, uma descoberta como a do sino iria apresentar um problema sério para as escalas de tempo evolucionárias. Como é possível que um sino de bronze poderia ser encontrado no carvão que se formou antes mesmo dos dinossauros terem evoluído?

   Análise do sino

No período 1963-1964, um homem chamado Boris Bilas levou o sino para o departamento de geologia da Universidade de Delaware em Wilmington, onde foi estudado e depois devolvido. Eles confirmaram que o sino foi feito à mão. Anderson acabou se mudando para a Flórida e se tornou um professor de química. Em 1973 ele participou de uma apresentação feita pelo Dr. John Morris do Instituto para Pesquisa da Criação (Institute for Creation Research) e apresentou o sino a John. Morris analisou o artefato no laboratório da Universidade de Oklahoma, e em seguida ele escreveu (Morris, 2010), "A análise de ativação nuclear determinou que ele é composto principalmente de bronze com uma mistura curiosa de zinco. Uma micro sonda foi usada também e esta mostrou que não haviam vestígios residuais de carvão".

O fato da impressão digital metalúrgica do sino ser estranha não deveria ser surpreendente se, de fato, o sino data de tempos pré-diluvianos. Não seria necessariamente esperado encontrar qualquer mistura de metais usadas em períodos pós-inundação. O badalo dentro do sino é composto de ferro e ele ainda soa lindamente. Gênesis 4:22 afirma que Tubal-Caim era “artífice de todo instrumento cortante, de bronze e de ferro …” Estes, então, foram dois dos metais com os quais artesãos pré-diluvianos trabalhavam.

   A figura no topo do sino

Anderson passou uma grande parte do tempo pesquisando a figura demoníaca posicionada no topo do sino (Figura 2), enviando inquéritos à múltiplas universidades. Ele descobriu semelhanças com Pazuzu, o babilônico Demônio do Vento Sudoeste, ea divindade hindu Garuda. Tanto o Demônio babilônico e a estatueta no sino tem um chifre revelador sobre suas cabeças (parcialmente quebrado no sino). Seus rostos estreitos são assustadoramente semelhantes. Garuda (um deus voador com bico) é descrito às vezes em cima de sinos, assim como a deusa egípcia Isis.

   Descobrindo a mina

É importante notar que havia dois tipos principais de procedimentos comuns de mineração de carvão na região durante a década de 1940, a mineração de superfície e de mineração subterrânea. Se a camada de carvão se apresentar perto da superfície (tipicamente uma topografia plana), a terra e rochas podem ser facilmente arrancadas e o carvão colhido. Se a veia se desenvolve em uma colina, a escavação era feita próximo dessa seguindo a veia de carvão.

Se o carvão tivesse sido minerado na superfície seria razoável acreditar que o sino poderia ter caído em uma falha no carvão que estivesse exposta.

Mas a realidade é que a mina estava nas profundezas, fazendo com que tal hipótese crítica seja uma impossibilidade gritante empilhada em cima de outras impossibilidades! Como é possível que um artefato caia em uma falha no carvão, fundo no subsolo, depois seja envolto em uma pasta de carvão de tal forma que ele se torne parte de um grande bloco de carvão sólido?

Implementos feitos de bronze poderiam facilmente sobreviver durante os cerca de 4.000 anos decorridos da inundação até o presente. Além disso, pode-se especular que quando a civilização chegou ao seu fim no Dilúvio, um dos sinos feitos antes do Dilúvio foi enterrado em uma massa flutuante de detritos vegetativos que se tornaria mais tarde carvão, e finalmente milhares de anos depois acabou por estar na cesta de carvão de Newt Anderson.

   Conclusão

Não há dúvida de que o melhor cenário para um artefato pré-diluviano seria ter provas que tem sido encontrado e documentado no local e por um cientista profissional. Na falta desse, o misterioso "sino encontrado em carvão" é talvez o melhor candidato que nós temos para um artefato antediluviano. A história por trás de seu achado foi relatada por seu descobridor, Newton Anderson, que parece ser uma testemunha credível. O acabamento e a autenticidade do sino foram examinados. O local provável na mina original foi estabelecido, assim essencialmente descartando reivindicações por críticos que o artefato é de origem moderna.

A partir da visão de um mundo criacionista certamente parece razoável que o sino pode ter sido criado por um artesão antediluviano, como Tubal-Caim (Gênesis 4:22). Embora certamente isso não seja definitivo, faz mais sentido do que acreditar na cadeia extremamente improvável de eventos apresentados pelos críticos. É claro que um sino colocado em carvão Carbonífero iria apresentar um sério desafio para a linha do tempo apresentada por teorias evolutivas.


    Referências:

Anonymous. 1997. Geological Map of West Virginia. West Virginia Geological and Economic Survey, p. 1.

Fulmer, L.S. 2007. Report on polygraph examination. GenesisPark.com. Retrieved October 16, 2013, from www.genesispark.com/wp-content/uploads/2011/10/bell_polygraph.jpg

Hudson, G. 2010. The mystery of the bell found in coal. Gordon’s Blog. Retrieved October 15, 2013, from www.ecalpemos.org/2010/07/mystery-of-bell-found-in-coal.html

Lotz, C.W. 1970. Probable Original Minable Extent of the Coal Seams of the Redstone Coal. West Virginia Geological and Economic Survey. (USGS National Geologic Map Database, Product Description Page) Retrieved May 20, 2013, from http://ngmdb.usgs.gov/Prodesc/proddesc_42193.htm

Morris, J. 2008. The Young Earth: The Real History of the Earth—Past , Present, and Future. Master Books, Green Forest, AR, p. 75.

Morris, J. 2010. An amazing anomalous fossil. Acts & Facts 39(2):16.

Sharbaugh, N. 1997 Ammunition for Piercing the Armor of the Philosophy of Evolution. Norm Sharbaugh Ministries, Brownsburg, IN, p. 190.

Snelling, A.A. 1991. Where are all the human fossils? Creation Ex Nihilo Technical Journal 14(1):28–33.
 

"O Mysterious Sino Encontrado em Carvão"  (abridged)
(Originally published in "Creation Matters" as: Update on The Mysterious Bell Found in Coal)
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